quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Epidemia de dengue ainda é uma ameaça


O Ministro da Saúde José Gomes Temporão lançou no dia 20 de outubro a Campanha Nacional de Combate à Dengue. Com o tema "Brasil unido contra a dengue", a campanha tem como objetivo mobilizar a todos para combater o mosquito transmissor da doença, o Aedes Aegypti. A Dengue é uma doença febril aguda que em sua forma hemorrágica pode levar à morte.
Segundo o site da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) , foram notificados até a data de fechamento dessa matéria, 123.478 no Rio de Janeiro, sendo 4727, em Realengo, 4051 em Bangu e 5926 em Campo grande, sendo notificadas 104 morte.
Segundo Mauro Blanco, Coodernador de Controle de Vetores da SMS, medidas estão sendo tomadas para evitar a proliferação do mosquito. “Os agentes de saúde atuam, fundamentalmente, realizando visitas domiciliares e atuando em locais denominados Pontos Estratégicos, estes representados por cemitérios, borracharias e ferros-velhos além da implantação do projeto Vizinho Amigo Contra a Dengue”, explica. Mas o coordenador alerta que a população deve e pode ajudar a combater o mosquito. “O principal cuidado que a população deve tomar é eliminar as possibilidades desse mosquito se multiplicar. A vistoria diária, em nossas residências, no ambiente de trabalho e nas áreas comuns dos condomínios deve ser rotina” ensina Mauro Blanco.
A funcionária pública Vera Lucia Apicella teve dengue hemorrágica no início do ano. “Quando fui trabalhar já estava me sentido mal. Então procurei um médico que me disse que era virose. Fui para casa, mas os sintomas aumentaram, então voltei ao posto, onde os médicos então constataram que eu estava com dengue hemorrágica”,lembra.
Segundo o coordenador, os profissionais de saúde estão sendo treinados para não ocorra erro no diagnóstico da doença. ”A SMS realizou fóruns de discussão, um grande seminário sobre a dengue, com a presença de especialistas internacionais, e tem realizado, constantemente, treinamento com os servidores”, explica.

Escultor da Zona Oeste mostra que é possível viver do que gosta


“Quem faz o que gosta, não trabalha, se diverte.”A filosofia de William Shakespeare é seguida pelo escultor Mário Pitanguy.Morador de Senador Câmara, onde mantém um pequeno atelier, Mário sempre gostou de arte.“Desde criança sempre gostei de desenhar.Aos quatorze anos esse desejo se formalizou.Então cursei a Academia de Belas Artes, mas fiquei pouco tempo devido ao nível muito baixo dos professores”,conta Pitanguy Autodidata e influenciado por Auguste Rodin, começou a pintar até que conheceu a argila pela qual se apaixonou.O seu trabalho mais recente pode ser visto na Igreja de Santa Cecília em Bangu.É o busto em bronze do Monsenhor de Santa Rosa.
Processo criativo. Sobre o processo criativo, Mário diz que as idéias surgem em todo lugar. “Minhas idéias surgem durante o banho, quando estou caminhando.Não tenho dificuldade em ter idéias.Meu problema é lapidá-las”, explica. Diz ainda que suas obras sempre têm algo dele.”As essências das minhas idéias vem de mim.Toda escultura que faço tem muito de mim, um olhar,um sentimento.Por isso meu trabalho é figurativo-expressionista, pois trabalha a expressão”,analisa o escultor que já teve trabalhos expostos no Liceu de Artes e Ofícios.
Há um ano e meio, Mario Pitanguy tem conseguido viver da arte. “Muitas pessoas dizem que vivem de arte, mas vivem mal. Meu objetivo é viver bem, viver de arte com dignidade”, diz o artista. Seus principais clientes são a Diocese e empresas. Mas Mário diz que ainda é difícil ser artista na Zona Oeste. “As esculturas, principalmente o busto de bronze, tem um custo muito alto, em torno de R$ 8 a 16 mil. Então há dificuldade em encontrar pessoas que valorize o trabalho e aceite pagar o preço de mercado”, declara Pitanguy.
O próximo projeto é trabalhar com arte nos cemitérios. “Gosto muito de arte cemiterial que é pouco valorizada aqui no Rio de Janeiro. Em São Paulo temos o cemitério da Consolação, que já é considerado um museu a céu aberto com obras de grandes mestres italianos”, lembra Mário.
Mário Pitanguy dá aulas em seu atelier, com hora marcada. O investimento é de R$ 350,00. Mais informações pelo telefone 94854698 ou através do site www.mariopitanguy.com.

Consciência negra em Magalhães Bastos

Luana Clara e Simone Leite

O Ciep Oswaldo Aranha sediou no dia 29 de novembro o I Intercambio Etno-racial da Zona Oeste, que reuniu cerca de 300 alunos de instituições de ensino público do subúrbio, integrantes do programa Escola Aberta. “O evento é uma releitura e reflexão histórica sobre a dívida que o Brasil tem com o povo negro”, explica Jorge Nascimento coordenador do projeto que abre as portas das escolas para a comunidade nos fins de semana com atividades desportivas, culturais e profissionalizantes.
A programação contou com stands informativos sobre a cultura africana, roda de capoeira, grupo de hip-hop e banda de fanfarra. A realização também contou com apoio do Centro de Integração da Cultura Afro-Brasileira e empresa de cosméticos Red Apple. André Araújo faz parte do projeto Escola aberta. Ex-estudante da Escola Estadual Monsenhor Miguel Santa Maria Mocho, participante do projeto, é agora oficineiro de dança de rua. “Já desenvolvia o trabalho de dança fora da escola chamado de Jovem da Periferia. Com o projeto pudemos ter mais estrutura como espaço, horário fixo para ensaio, por exemplo”, conta. André diz que hoje são 22 bailarinos fixos. “De cara foi a atividade mais recebida pelos alunos”, revela. Endrel de Souza, 16 anos, estudante do Ensino Médio, é um dos alunos da oficina. “Conhecia a dança pela televisão. Através de uma colega de minha mãe soube do projeto e resolvi participar. O projeto é importante pois me ajudou a vencer a minha timidez e a fazer novas amizades”, diz.
Em primeiro lugar no concurso de beleza negra ficaram os estudantes Flávio Santana, 20, e Ingrid Gonçalves, 16, ambos do Colégio Estadual Monsenhor Miguel de Santa Maria Mochón. Já a segunda posição ficou para os donos da casa, os irmãos musicistas Kleydianne, 16, e Kleyton Paulino, 17, alunos do ciep. Fátima Tavares, animadora cultura do Ciep Oswaldo Aranha, diz que o concurso existe desde 2002 e que no inicio não foi bem aceito.” Os alunos se questionavam o porquê do concurso. Achavam que era discriminação. Talvez por não se tão comum. Tivemos que fazer um trabalho de conscientização para que eles entendessem que não era apenas um concurso de beleza, mas de auto-aceitação e identificação”, explica.
O encerramento ficou a cargo do Bloco Explosão, formado por jovens da comunidade do Muquiço, Deodoro.

Exposição comemora 405º aniversário de Campo Grande



O Passeio Shopping, em Campo Grande, promove até o dia 3 de janeiro a exposição “Campo Grande-Cidade Maravilhosa”. O bairro, que já foi considerado cidade em 1968, completou no dia 17 de novembro 405 anos. Segundo a Coordenadora de Marketing do shopping, Juliana Viana, o objetivo é mostrar um pouco do passado do bairro. “Sempre fazemos um evento para comemorar o aniversário de Campo Grande.Esse ano resolvemos fazer algo voltado ao passado”, explica. E acrescenta: Fala-se em 405 anos, mas não se sabe ao certo quando o bairro surgiu, pois não há registro.”, diz Juliana.
Organizada pelo curso de fotografia Hélcio Peynado, a exposição reúne ao todo 100 fotos, como a bomba de gasolina que existia no calçadão em 1947e a foto do bonde que circulou por aqui a partir de 1915. “As fotos atuais de Campo Grande foram feitas pelos alunos, professores e por mim. As antigas conseguimos com famílias moradoras do bairro. Algumas chegaram desgastadas pelo tempo, então fotografamos novamente e tratamos”, explica Malu Ravagnani, administradora do curso Diz ainda: “Queremos mostrar ao visitante que Campo Grande possui história, lugares significativos, mostrados com o olhar fotográfico de quem estudou conosco, como por exemplo, um monumento que está nos jardins onde fica a Igreja Nossa Senhora do Desterro que marcou a ligação da luz elétrica em Campo Grande em 1919”. Durante o trabalho de pesquisa, Malu encontrou um documento importante.“Conseguimos e colocamos na exposição, em papel fotográfico, um recibo de compra de um escravo por 400 réis em 1860”, revela. Washington Luis Pereira, morador do bairro gostou da iniciativa.”Através da exposição podemos conhecer um pouco da história de Campo Grande”, diz. O Passeio Shopping fica na rua Viúva Dantas, 100 - Campo Grande.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Festival de poesia 1



Esteve presente no evento o artista plástico Ségio Cezar que produziu a abertura da novela Duas Caras da Rede Globo. Sérgio foi descoberto por Hans Donner, quando o designer viu uma exposição do artista. O "arquiteto do papelão" como é chamado, já foi jogador de futetbol, modelo e segurança. Autodidata, aprendeu a transformar lixo em miniaturas de favelas e cortiço."Meu trabalho é mostrar a favela como obra de arte”, Diz. Conhecido mundialmente, já expôs em países como Alemanha Itália, Israel, o artista procura um patrocinio. " Vou para Cuba em março. Terei que pagar a viagem do meu bolso pois não tenho patrocinador", diz. Outro desejo do arquiteto, é que todos tenham acesso a arte. "Meu sonho é transformar um ônibus em uma galeria de arte intinerante", diz.

Festival de poesia em Campo Grande


Legal o festival de poesia que aconteceu no dia 31 de outubro em Campo Grande. Tendo como tema os 100 anos de Cartola, alunos da Escola Nossa Senhora do Rosário, declamram poemas e poesia e cantaram sucesso do grande compositor. Salve Cartola!!!!!!!

domingo, 28 de setembro de 2008

Matéria publicada na Folha Zona Oeste

Leroy Merlin encerra “Olimpião 2008” com distribuição de prêmios

Mesmo com frio e a chuva muitas pessoas, entre clientes e moradores da localidade, compareceram à loja Leroy Merlin de Bangu, no dia 30/08, para o encerramento do “Olimpião 2008”. Durante o mês de agosto, a loja promoveu uma gincana que reuniu crianças e adultos. As brincadeiras aconteceram no estacionamento do shopping Bangu. É a primeira vez que a Leroy Merlin organiza esse tipo de evento. Neusa Alves, diretora da loja, disse que o objetivo da gincana é interagir com os clientes além de fazer com que eles se familiarizem com as marcas.
Mas quem participou das brincadeiras conseguiu mais que isso. É o caso da cliente Marta Maria de Souza. A operadora de telemarketing se orgulha ao dizer que ganhou uma bicicleta em uma competição, na qual ela era a única mulher. Para ela as “olimpíadas” foram ótimas. “Gostei muito da programação, pois foi uma programação familiar, tranqüila”, declara Marta.. Patrícia Bonizolli da Silva também foi premiada com uma bicicleta. Cliente desde a inauguração da loja, Patrícia diz “que a gincana promove a interação da loja com os clientes e com a população e ajuda a cativar novos clientes”.
Além de participar da gincana, Marta também freqüenta os cursos oferecidos pela Leroy. Segundo ela, os cursos além de ajudá-la a arrumar a casa é uma forma de fazer novas amizades. Outra que é aluna assídua é a dona-de-casa, Maria Célia de Araújo. Já fez vários cursos, entre eles: colagem, papel de parede e textura. “Os cursos são maravilhosos. Consegui colocar piso nos quartos da minha casa, o que me economiza um dinheirinho, diz animada.E completa: “Também gosto dos cursos, pois eles me mantém ocupada, e por ficar muito sozinha em casa, me distraio e faço amigos além de abrir a mente”, declara Maria Célia. A mesma opinião tem Ana Mara dos Santos, secretaria. Ela fez curso de texturas, pátina e efeitos em madeira. “Os cursos são úteis, têm linguagem simples, fácil de aprender e de aplicar em casa” explica a secretaria.
Os cursos tem aproximadamente duas horas de duração e são feitos em parcerias com fornecedores. Um deles é a Viapol. Eduardo Raeli, representante da empresa de impermeabilização, diz que o objetivo da empresa é orientar os clientes e fazer com que eles conheçam a marca.
Os funcionários também participam do evento. Marcos dos Santos, funcionário da Leroy, há um ano, ajudou na gincana das chaves e aprova a iniciativa, pois segundo ele é uma maneira de atrair os clientes
O Olimpião 2008 teve a participação de 1.0000 pessoas. Das quais 55 foram premiadas. Foram distribuídas 50 bicicletas além de Mp3, mochilas e compressores.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Nós por nós mesmas

Nós por nós mesmas

6/9/2006 - Jurema Werneck - Ibase - Brasil

É muito comum nos discursos ativistas no Brasil, principalmente aqueles preocupados com as desigualdades de gênero (e raça, em alguns casos), a afirmação da invisibilidade da mulher negra para a sociedade. Especialmente no que diz respeito a sua ausência na mídia – sendo a televisão o exemplo mais gritante, apesar de se poder afirmar que essa é uma prática corriqueira na produção de imagens nos diferentes veículos de comunicação do país –, povoada de mulheres brancas, preferencialmente louras.

Por trás dessas afirmativas está o repúdio ao etnocentrismo exacerbado dos(as) produtores(as) das imagens, bem como de seus veículos, que exclui a diversidade racial brasileira.

Apóio e creio que todas e todos devemos recusar estratégias racistas como essas.

No entanto, se olharmos mais detalhadamente, veremos que a mulher negra não está totalmente ausente da mídia. Ao contrário, está presente, mas em situações específicas.

Televisões, jornais, revistas, panfletos, manuais, cartilhas, fotografias, filmes, e outros, sejam materiais jornalísticos, de opinião ou de arte, trazem imagens de mulheres negras.

O problema é que essa presença está delimitada a temas específicos, que em nada contrariam o “senso comum” de uma parcela da sociedade. Senso comum que, diga-se de passagem, é povoado de preconceitos e de ideologias em disputa. São pontos de vista estereotipados, ancorados no racismo, no sexismo, nos preconceitos vinculados às diferenças de classe social, que se desenvolvem na mídia com a mesma intensidade com que estão presentes nas estruturas e relações sociais.

Sob esse prisma, somos retratadas por uma profusão de imagens que, geralmente, nos encaixam em papéis específicos. Um deles é o de mulheres descabeladas, chorosas, mal-vestidas. As carentes (quer dizer, pobres) que tornam os projetos sociais de “dar o peixe e ensinar a pescar” necessários e urgentes. Programas que devem estar rigorosamente atrelados às chamadas condicionalidades, que algumas pessoas acreditam ser a forma de obrigar tais mulheres – vistas como incompetentes e incapazes, talvez preguiçosas –, a acessar políticas públicas de saúde e educação e, quem sabe, algum projeto de “qualificação profissional”, cursos que invariavelmente oferecem reciclagem, artesanato, cabeleireiro, manicure e costura. Nem comentarei aqui as potencialidades de tais cursos alterarem efetivamente a condição de vida dessas mulheres. Chamo apenas a atenção para o fato de que eles fazem parte de uma receita pouco criativa, que se repete nas diferentes ONGs, políticas públicas, projetos, programas.

No segundo exemplo, somos retratadas como as “gostosonas”, de sexualidade incontrolável, transbordante e pouco “familiar”, à disposição para que os varões da “melhor” sociedade possam afirmar sua virilidade. No carnaval, tais imagens chegam ao exagero – ainda que, nos últimos anos, as televisões tinham optado por substituir as negras pelas louras atrizes ou “modelos”.

Um terceiro exemplo requer imagens de empregadas domésticas, muitas vezes idosas, descritas por depoentes brancos como doces, ternas. Trata-se de uma espécie de atualização nostálgica das imagens da Mãe Preta, da Bá dos tempos escravocratas. Sem opinião e sem vida além da vida dos brancos, dos senhores, “como se fossem da família”.

Outras imagens virão à nossa cabeça. A maior parte delas, um desdobramento das acima citadas, às vezes fundindo características, outras vezes atualizando-as. Como a imagem da negra grávida ou mãe de vários filhos. Nesta imagem/estereótipo verifica-se uma fusão da negra de sexualidade irrefreada com a da mãe carente-incompetente. Imagem que vai ser completada com o estigma de mães de meninos(as) bandidos(as), para quem a política pública mais necessária é o controle da natalidade. Ou, para os filhos, a cadeia em regime disciplinar diferenciado.

Tais imagens estão e sempre estiveram à disposição da sociedade, formando opiniões, semeando impressões. Propondo identidades que não entrem em contradição com o racismo e os seus privilegiados. No entanto, elas confrontam diretamente o que somos, o que fomos, o que aspiramos ser. São poderosas e, de certo modo, onipresentes.

Porém, cotidianamente, nós, mulheres negras, estamos envolvidas no trabalho de elaborar outras imagens de nós mesmas, outras identidades que recoloquem a dimensão do que somos e que confrontem e recusem os estigmas. Isso tem contido o poder de aniquilamento dessas imagens, em certa medida neutralizando seus impactos sobre nós.

Essa elaboração tem sido feita há anos, décadas, séculos. E tem se desenvolvido à vista de toda a sociedade. Mas somente nós mesmas temos tido olhos para ver e ouvidos para ouvir as mensagens que nos tem sido passadas baseadas na tradição afrobrasileira e ancoradas na vivência corporal e na transmissão oral de preceitos, pressupostos, princípios. Elas estão presentes em todos os momentos da nossa vida, nos diferentes ambientes, oferecendo modelos para a produção de identidades de mulher negra que confrontam e contrariam os estereótipos.

Podemos identificar, nas mulheres negras próximas a nós, exemplos suficientes para desmentir os estereótipos. Por meio de gestos, frases, formas de olhar, são elas que nos mostram a importância do que somos, as possibilidades que temos, nossos poderes. Sem esconder as crueldades e contradições da sociedade baseada no racismo e na super-exploração de uns em prol de privilégios de poucos.

Mas não apenas as mães, avós, tias, vizinhas têm esse papel. Entre nós, como entre toda a população negra na diáspora africana, a música tem sido um espaço privilegiado de resistência, de produção cultural e identitária. De luta. Não é coincidência, portanto, verificarmos que é na música popular que encontramos o maior número de mulheres negras, cuja expressão pública vai muito além de sua comunidade. Cito apenas alguns nomes: Alaíde Costa, Alcione, Ângela Maria, Aparecida, Araci de Almeida, Áurea Martins, Carmem Costa, Clementina de Jesus, Dalva de Oliveira, D. Ivone Lara, D. Selma do Coco, Daúde, Dolores Duran, Eliane Faria, Elizeth Cardoso, Elza Soares, Evinha, Helena de Lima, Jovelina Pérola Negra, Lady Zu,, Leci Brandão, Leny Andrade, Lia de Itamaracá, Luciana Melo, Margareth Menezes, Martnália, Nêga Gisa, Paula Lima. Pepê e Nenen, Sandra de Sá, Surica, Tati Quebra Barraco, Tereza Cristina, Vanessa Jackson, Virgínia Rodrigues, Zezé Motta. Grupos musicais como As Gatas, Trio Ternura e Trio Esperança (ambos formados por duas mulheres e um homem), Fat Family (grupo de quatro mulheres e dois homens). Além de Chiquinha Gonzaga.

São imagens, vozes, performances de mulheres que se parecem conosco, com o que queremos ser, com o que devemos ser. Ativas, lutadoras, sensuais, integradas à tradição e à comunidade e sua cultura. Geniais, belas, intensas. Guerreiras. Como nós.

Fonte: PPCOR

quarta-feira, 23 de julho de 2008

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Evento sobre a maioridade do Eca















Foi muito emocionante o evento realizado por mim e por um grupo de alunos do Curso de Jornalismo e Política Públicas Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no último dia 14 para comemorar os 18 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente. Em breve vocês poderão ver as fotos e assistir aos vídeos.

Vale apena assistir!

terça-feira, 8 de julho de 2008

Maioridade do ECA é avaliada e tem exercício de construção de futuro no encontro ECA 18 Anos, do Curso de Jornalismo de Políticas Públicas da UFRJ/AND

Celebração com avaliação crítica, exibição de raro filme de 1989 sobre os primórdios do ECA, música e construção de cenários onde vigorem cada vez mais os direitos da Infância e da Adolescência: este é o evento ECA 18 ANOS que acontece segunda-feira, dia 14, no Campus UFRJ da Praia Vermelha.

ECA 18 ANOS é uma realização de um grupo de profissionais que concluíram o Curso de Extensão e Disciplina Jornalismo de Políticas Públicas Sociais-JPPS, criado pelo Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Comunicação e Consciência-NETCCON.ECO.UFRJ, sob a coordenação do professor Evandro Vieira Ouriques, e pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância-ANDI.

Estarão presentes especialistas como Deodato Rivera, filósofo e cientista político; Vânia Farias, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente-CMDCA; Ana Carolina Loureiro, Conselheira Tutelar; George Araújo, projetista nas áreas de Educação e Cultura e produtor audiovisual; Rui Marroig, do Forum Rio-DCA; Marisa Santana, gestora do Comitê para Democratização da Informática-CDI e adolescentes do CRIAM Santa Cruz e do Ballet de Santa Teresa, além de Luiz Fernando Romão, do Projeto Legal, e Luiz Fernando Dudu Azevedo, educomunicador e documentarista.

Na abertura do encontro serão exibidos trechos do histórico documentário sobre a elaboração do ECA realizado há 19 anos. O vídeo é parte do copião feito em 1989 por Dudu Azevedo, a pedido da Fundação Odebrecht. Nele estão, entre outros, o cientista político Deodato Rivera e o pedagogo e ganhador do Prêmio Nacional dos Direitos Humanos (1998) Antonio Carlos Gomes da Costa, além de depoimentos de adolescentes. Trata-se de raríssimo testemunho do processo de elaboração do Estatuto, luta presente até os dias de hoje.

No intervalo entre os painéis haverá a apresentação musical dos meninos e meninas do Quinteto Villa-Lobinhos. O encontro se encerra com a Oficina de Construção de Cenários do ECA conduzida pelo Professor Evandro Vieira Ouriques, que é também o coordenador do curso de Jornalismo de Políticas Públicas Sociais-JPPS.

PROGRAMAÇÃO:

9:00 - 9:10 - Abertura:
. Evandro Vieira Ouriques - Coordenador do Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Comunicação e Consciência-NETCCON.ECO.UFRJ
.George Araújo - projetista nas áreas de Educação e Cultura e Produtor Audiovisual

9:10 - 9:20 - Exibição de trechos do documentário de Dudu Azevedo e Fundação Odebrecht, feito em 1989 sobre a elaboração do ECA.

9:20 - 10:20 - PAINEL I
.Vânia Farias- Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente-CMDCA e do Ballet de Santa Teresa
. Deodato Rivera - filósofo, cientista político, participou da elaboração do ECA.
. Ana Carolina Loureiro, Conselheira Tutelar do Município do Rio de Janeiro.
. Mediação: Rui Marroig

10:20 - 10:40 - Apresentação do Quinteto Villa-Lobinhos

10:40 - 11:00 - Recreio com Merenda

11:00 - 12:00 - PAINEL II
. Marisa Santana, Gestora do Comitê para Democratização da Informática-CDI, com depoimentos de adolescentes do Criam Santa Cruz.
. Laís Santos de Oliveira, adolescente integrante do Ballet de Santa Teresa.
. Luiz Fernando Romão, representante do Projeto Legal, e beneficiários do Projeto.
Mediação: Luiz Fernando Dudu Azevedo

12:00 - 13:30 - OFICINA DE CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS ECA
Conduzida pelo professor Evandro Vieira Ouriques, com metodologia participativa e com o objetivo de ajudar a consolidar os temas abordados e as redes presentes, de maneira a contribuir para o aprofundamento do vigor de Cenários ECA.

SERVIÇO
Evento: ECA 18 ANOS
Data: 14/07/08
Horário: 09:00 às 13:30h
Local: Auditório da CPM-Escola de Comunicação.UFRJ
UFRJ da Praia Vermelha

Av. Pasteur, 250-Urca-Rio de Janeiro (esquina com Av. Venceslau Brás, entrada pelo portão da UFRJ do lado esquerdo do Hospital Pinel, caminhe 50 metros é o primeiro prédio branco de dois andares à sua direita)

Contato:
Rui Marroig - (21) 9124-9777 - marroig@attglobal.net
Teresa Fazolo - (21) 2552.1495 - 8207.8040 - tc.fazolo@nextcon.com

segunda-feira, 2 de junho de 2008

I Fórum de Mídia Livre

Nos dias 14 e 15 de junho será realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro, Campus Praia Vermelha , o I Fórum de Mídia livre. O evento surgiu depois do encontro realizado em São Paulo que reuniu 42 jornalistas, professores, estudantes e pessoas que trabalham na área de comunicação. Já houve encontros em diversas cidades: Belo Horizonte,Belém, Fortaleza e Recife.
Objetivo do fórum é discutir uma mídia mais livre, e pleitear "junto ao poder público de espaços para os veículos da mídia livre nas TVs e nas rádios públicas, a regulação da distribuição das verbas publicitárias públicas em nosso País e o avanço das microestruturas globais mediáticas, assimétricas, improvisadas, parcialmente caóticas e autônomas, como as redes digitais, as migrações, os coletivos e as ocupações urbanas, bem como de agregadores da diversidade da mídia e dos que a fazem". Para saber da programação e fazeri nscrição é só acessar o site: www.forumdemidialivre.blogspot.com

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Jornalismo e políticas públicas sociais

Quero deixar registrado aqui no meu blog a experiência maravilhosa que estou tendo ao participar do curso de extensão na UFRJ sobre politicas públicas e sociais. No curso discutimos possibilidades de inserir pautas voltadas para esse tipo de assunto nos jornais de grande circulação.
Sob a Coordenação do Professor Evandro, tenho todas as segundas-feiras, uma aula de como fazer um bom jornalismo. Somos agraciados com palestras de profissionais competentes que nos mostram a importância de fazermos um jornalismo sério e comprometido com a sociedade. Obrigada, professor Evandro.